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Compilação: "A Chama Dentro de Nós", "O Silêncio das Águas" e "A Força que nos Atrai" de Brittainy C. Cherry

maio 21, 2018 Inês Santos 0 Comments


Brittainy C. Cherry está no top das minhas escritoras preferidas. Depois de ler O Ar Que Ele Respira, depois de ter chorado baba e ranho de uma ponta a outra deste livro (ao ponto de não lhe ter pegado mais apesar da vontade de reviver semelhante leitura), fiquei fã e em Abril decidi ler o resto da saga. Continuo a achar que esta escritora tem um dom de escrever tudo directamente para o meu coração como poucas escritoras conseguem e apesar de não ter chorado nos três seguintes, nem de ter dado a classificação máxima ao último, continuo a adorá-la e logo que possa vou pegar nos outros romances dela.


A série chama-se Elementos e em cada um há um elemento predominante tal como os títulos indicam.
Cada história é completamente independente das anteriores ou seguintes (apesar do que disse na opinião do primeiro) e por isso se lerem e trocarem não se preocupem, de qualquer forma dependendo das histórias, vamos nos apaixonar de maneiras diferentes e adorar cada livro de forma e quantidade diferente. Para além do primeiro que foi o melhor de todos, até do ano, adorei a história de Maggie e Brooks em O Silêncio das Águas. Acho mesmo que não é qualquer escritor que pegaria nesta história e a tornaria tão forte e emocionante. Já li estes livros há mais de um mês, e ainda agora, quando recordo para escrever esta opinião sinto o coração a apertar, quase sufocante, quando relembro esta história em particular.
Não vou contar a história nem resumi-la, primeiro porque raramente o faço nas minhas opiniões e segundo porque as sinopses têm o suficiente para estarem minimamente enquadrados para poderem começar a ler, com a minha promessa adicional que vão adorar garantidamente.
Tenho muita pena que esta série ainda não tenha sido publicada cá em Portugal.
Voltando ao terceiro volume, temos várias personagens que nos conquistam, mesmo as mais ariscas. Temos acontecimentos iniciais que nos vão mudar tal como à personagem principal, e temos decisões desta que nos fazem questionar constantemente o que faríamos no seu lugar. Temos música, temos livros e livros, páginas com citações e letras, tudo misturado e respectivo a cada personagem. E o que mais gostamos desta vida sem ser ler e ouvir música? Ingredientes perfeitos que podem ter influenciado a minha tão boa opinião.
Nesta história acompanhamos os personagens por muito tempo e portanto a ligação é grande, não só devido ao trigger da história como a esta amizade que prevalece acima de tudo.
Gostei do pai de Maggie e gostei de como Brittainy nos faz mudar constantemente de opinião em relação à sua madrasta. Odiei, obviamente, as amigas desta última e por isso, adorei ainda mais o pai de Maggie. Em relação à sua irmã, acho que nunca a detestei completamente mas adorei no que ela se transformou e no que, mais uma vez, a transformou.
Ambos os personagens principais são óptimos modelos a seguir, com excelentes vibrações e muito amor e bondade nos seus corações. Dá gosto ler algo assim, em que estas emoções prevalecem acima de tudo e nos mostram que o bem vence sempre apesar daqueles dias mais negros.
O fim, já foi o que se esperava, mas o facto de uma terceira personagem estar envolvida foi surpreendente. Só achei que foi demasiado rápido.
Em A Força que nos Atrai a história já é mais calma, com o tema principal do abandono maternal em que, como diz a sinopse, a mulher de Graham o abandona juntamente com a filha prematura. No inicio não senti empatia nenhuma com Graham, porque apesar de tudo ele é muito parecido com a esposa e a autora descreve-nos tudo muito friamente, sem grande amor ou amizade, apenas a vida de duas pessoas de sucesso que se poderem vão viver assim, quase separados, para sempre. Mas surge uma gravidez indesejada mas que vai se elevada até ao fim, cheia de tensão e conflitos que irão preencher bastantes capítulos. Só quando finalmente a criança nasce e pai e filha são deixados sozinhos é que a verdadeira história surge.
Aqui começa também o drama e o começo da atracção entre pai e tia da criança, com um grande mau humor da parte do primeiro que nos faz perguntar como é que a doce Lucy o atura. Adoro o facto dela ser florista, mas também detestei a colega dela. O facto dele ser uma escritor famoso com problemas parentais também achei meio cliché e, juntamente com uma história que não teve a carga emocional do primeiro e terceiro volume, acabei por não ficar tão encantada. Claro que a escritora nos envolve naquele mundo moderno, nos dá sentimentos fortes e excelentes diálogos e acontecimentos marcantes e por isso a pontuação e a satisfação não baixou em nada.
Finalmente, o segundo volume, também se traduziu num romance mais simples, sempre com duas personagens principais com os seus próprios problemas e que têm que lutar contra os obstáculos pessoais e como casal. Têm muito com que lutar.
Aqui encontrei o elemento bastante marcado do fogo, que foi quando comecei a ter consciência que Brittainy C. Cherry não deixa nada por acaso. É uma autora à altura de Dorothy Koomson ou de Colleen Hoover ou até de Jodi Picoult, mas ao contrário desta última, esta não usa doenças para nos partir o coração e sim pessoas bastante reais com os seus próprios demónios.
A Chama Dentro de Nós foi um volume tão marcante para mim como os outros. Logan é um personagem masculino bastante maltratado mas que também acaba por maltratar os outros em redor. Não gostei muito dele nesse aspecto, mas como acaba por contrabalançar a querida Alyssa torna-se este romance bastante agridoce. Mais uma vez vão haver várias reviravoltas e o casal vai-se manter afastado tempo demasiado devido a um acontecimento muito marcantes e inesquecível. A temática principal é a droga, mas há também a comida e uma amizade muito forte que começou com boas acções e que se arrasta bastante até que os dois se entendam e comece o verdadeiro romance.  Mas antes deste há uma enorme loca principalmente por causa de Logan, em que sofremos tanto por ambos, mas mais por Alyssa, já que são as mensagens dela que não nos deixam esquecer o que aconteceu. Aqui também começamos a conhecer melhor Kellan, irmão de Logan, que eu adorei também. Adorava ler um romance só dele.
A autora recheou bastante bem este volume com momentos românticos e fofos, que nos fazem suspirar por este bad boy de olhos cor de caramelo derretido. É quase palpável o quanto estes personagens se amam, mas muitas vezes o amor não é suficiente para combater os demónios, neste caso de Lo.
Brittainy tem um dom, e o dom dela é descrever estas cenas que nos partem o coração, depois ela torna-se um pouco sádica, e durante capítulos continua e continua a relembrar, a prolongar o sofrimento, que foi o que aconteceu neste volume.
Apesar disto tudo, alguns pontos não são originais e já li outras histórias com acontecimentos semelhantes. Mas a escrita é perfeita e transforma cenas já vistas em vicio na mesma.

Logan Silverstone e Alyssa Walters não têm nada em comum. Ele passa os dias contando centavos para pagar o aluguel, sofrendo com a rejeição dos pais e tentando encontrar um rumo para sua vida caótica. Ela, por outro lado, parece ter um futuro brilhante pela frente. Um dia, porém, um simples gesto dá origem a uma improvável amizade.

Ao longo dos anos, o sentimento que os une se transforma em algo até então desconhecido para os dois. Alyssa e Logan não conseguem resistir à atracção que sempre sentiram um pelo outro e finalmente descobrem o amor. Mas uma tragédia promete separá-los para sempre. Ou pelo menos é isso que eles pensam.


Quando a pequena Maggie May presencia uma cena terrível à margem de um rio, sua vida muda por completo. A menina alegre que vive saltitando de um lado para o outro e tem uma paixonite por Brooks Griffin, o melhor amigo de seu irmão, sofre um trauma tão grande que acaba perdendo a voz. Sem saber como lidar com o problema, sua família se vê em uma posição difícil e tenta procurar ajuda, mas nenhum tratamento vai adiante. Ao longo dos anos, Maggie aprende sozinha a conviver com os ataques de pânico e, sem conseguir sair de casa, encontra refúgio nos livros. A única pessoa capaz de compreendê-la é Brooks, que permanece sempre ao seu lado. A cumplicidade na infância se transforma em amizade na adolescência, até que um dia eles não conseguem mais negar o amor que sentem um pelo outro. Mas será que o forte sentimento que os une poderá resistir aos fantasmas do passado e a um acontecimento inesperado, que os forçará a navegar por caminhos diferentes?


Graham e Lucy não foram feitos um para o outro. Mas é impossível resistir à atracção que os une.

Graham Russel é um escritor atormentado, com o coração fechado para o mundo. Casado com Jane, um relacionamento sem amor, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo quando Talon, sua filha, nasce prematura e corre risco de morte. Abandonado pela esposa, ele agora precisa abrir seu frio coração para o desafio de ser pai solteiro. A única pessoa que se oferece para ajudá-lo é Lucy, a irmã quase desconhecida de Jane. Apaixonada pela vida, falante e intensa, ela é o completo oposto de Graham. Os cuidados com a bebé acabam aproximando os dois, e Lucy aos poucos consegue derreter o gelo no coração de Graham. Juntos, eles descobrirão o amor, mas os fantasmas do passado podem pôr tudo a perder.

 

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